

“Quem quer que
seja o pai de uma doença, a mãe foi uma nutrição deficiente”.
O organismo em equilíbrio
metabólico, nutricional, hormonal, emocional, ambiental e espiritual, tem a
capacidade de defender-se das doenças, manter-se com saúde, prolongar a vida
com qualidade e desfrutar de todo seu potencial.
Nos últimos 80 anos, produzimos
mais toxinas ambientais do que em toda a história da humanidade. Essas
substâncias, denominadas xenobióticos, são estranhas ao organismo e estão
presentes nos aditivos químicos dos alimentos industrializados, defensivos
agrícolas, adubos, cosméticos, embalagens etc.
Os xenobióticos têm causado
desequilíbrio no metabolismo pela sobrecarga dos órgãos especializados na
desintoxicação do organismo, como fígado, intestinos, rins, pulmões, pele e
sistema linfático.
O excesso dessas substâncias, em
conjunto com a sobrecarga e/ou falha dos órgãos detoxificantes têm potencial
teratogênico (causar danos ao feto), oncogênico (produzir câncer), desregulador
do sistema endócrino, promotor de doenças e de diminuição da expectativa de
vida.
Diminuir o aporte dessas
substâncias e auxiliar os processos de desintoxicação e eliminação dos
xenobióticos é uma forma eficiente, natural, econômica e isenta de efeitos
colaterais para o organismo readquirir seu equilíbrio.
Antes que as doenças se instalem,
vários sinais e sintomas de alerta surgem, que poderão estar relacionados com a
sobrecarga dos órgãos detoxificantes:
· Cansaço, letargia, e indisposição
frequentes;
· Diminuição do interesse sexual,
dificuldade de ereção, ejaculação precoce e diminuição da qualidade ou ausência
do orgasmo;
· Dificuldade de eliminação de
fezes ou sensação que não eliminou o suficiente;
· Dificuldade de digestão, excesso
de gases, dor ou plenitude após alimentar-se;
· Distensão abdominal mesmo que o
restante do corpo esteja magro;
· Ganho de peso mesmo sem abusos ou
desequilíbrios alimentares, gorduras localizadas, celulite e flacidez;
· Queimação estomacal com uso
freqüente de anti-ácidos;
· Baixa imunidade, com infecções,
inflamações e resfriados frequentes;
· Dificuldade de iniciar ou manter
o sono;
· Acordar cansaço apesar de dormir
o tempo de costume;
· Pele excessivamente seca ou
oleosa, com acne, seborréia ou caspa;
· Descamação da sola dos pés ou
palma das mãos;
· Odores corporais fortes e mau
hálito;
· Alergias com agentes novos ou
piora de agentes alérgicos conhecidos;
· Coceiras, irritação ou manchas
vermelhas na pele;
· Olheiras e edema subpalpebral;
· Inchaços nos tornozelos, punhos
ou abdômen;
· Rigidez, dor ou inchaços
articulares, especialmente ao acordar;
· Excesso de secreções e congestão
nasal, pigarro e muco espesso sobre a língua;
· Aumento da glicemia e/ou
insulina;
· Depressão e tristeza sem motivos
aparentes;
· Tonteiras, falta de concentração
e confusão mental;
· Tensão Pré-Menstrual;
· Necessidade de tomar café ou
outro estimulante para ter ânimo para as tarefas;
· Comportamento ansioso, com
irritabilidade, falta de paciência e intolerância;
· Cefaléia e/ou enxaqueca;
· Percepção de envelhecimento
acelerado e aumento das rugas;
· Diminuição dos reflexos, memória
e velocidade de raciocínio.
Desintoxicação Hepática
O fígado é o órgão de maior
importância para a desintoxicação do organismo. Em nenhum momento da história o
ser humano exigiu tanto do fígado para neutralizar, filtrar e eliminar as
substâncias químicas provenientes do meio ambiente.
Além das toxinas da poluição do ar
e da água, os alimentos industrializados sobrecarregam o fígado com conservantes
para aumentar o prazo de validade; corantes para melhorar o aspecto;
flavorizantes para ressaltar o sabor; embalagens plásticas, latas revestidas
com alumínio etc. Nas Carnes, laticínios e ovos encontramos grandes quantidades
de hormônios e antibióticos, também presentes em seus excrementos e urina que
poluem os rios e mares. As plantas também recebem grande quantidade de
agrotóxicos e adubos químicos, que terão o fígado como destino final.
Alguns países já adotam um controle
sobre a quantidade máxima de resíduos químicos que as carnes, laticínios e
vegetais podem apresentar. Porém, essas substâncias podem acumular-se no
organismo tornando-se potencialmente perigosas mesmo em quantidades mínimas.
Outras substâncias que contribuem
para sobrecarregar o fígado são as gorduras trans e hidrogenadas, fartamente
presentes nos alimentos industrializados. As moléculas dessas gorduras são
alteradas e estranhas ao organismo, que podem causar disfunções das membranas
celulares e nucleares e comprometer as funções dos receptores. O organismo pode
ter dificuldade em utilizar essas gorduras como fonte de energia e acumulá-las
causando obesidade.
Desintoxicação intestinal
Além do desconforto proporcionado
pela diminuição do ritmo do fluxo intestinal, aumento da disbiose
(desequilíbrio da flora intestinal) e alteração na permeabilidade intestinal, a
constipação promove a maior reabsorção da bile carregada de metabólitos
hepáticos, que cronicamente causará sobrecarga hepática.
As fibras além de regularizarem o
ritmo do fluxo intestinal, também são eficientes carreadoras das toxinas
provenientes do metabolismo hepático.
Os alimentos industrializados são
empobrecidos dos nutrientes, recebem produtos químicos e são desprovidos das
fibras. Daí a necessidade do aumento do consumo de legumes, verduras, frutas,
cereais integrais e também a suplementação com fibras.
Recomendações para melhora do fluxo
intestinal
1- Misture quantidades iguais de
semente de linhaça moída no liquidificador + farelo de trigo + farelo de aveia
e guarde em um pote. Adquira ameixas secas sem semente (1 quilo). Cozinhe
alguns minutos e amasse com um garfo para transformar em uma pasta e guarde em
um pote. Misture uma colher de sopa da pasta de ameixas e das fibras e tome no
desjejum e antes de dormir. Guardar os potes em geladeira;
2- Beber pelo menos 2 litros de
água mineral de boa qualidade ao dia;
3- Praticar atividades físicas
regulares;
4- Evitar alimentos pobres em
fibras e enzimas digestivas como bolos, doces, pão branco, massas, alimentos
industrializados em geral;
5- Aumentar os alimentos ricos em
fibra e enzimas digestivas como legumes, verduras, frutas, pães e biscoitos
integrais, arroz integral;
6- Mamão engolindo as sementes e
mastigando parte delas;
7- Laranja engolindo o bagaço;
8- Iogurte natural,
preferencialmente produzido em casa com leite não UHT (de caixinha, prefira
leite em sacos ou vidros, encontrados em lojas de produtos naturais);
9- Tomar 1 colher de sobremesa de
óleo de linhaça ao dia;
10- Evite o uso de laxantes;
11- Regularize o ritmo intestinal,
indo ao banheiro no mesmo horário todos os dias, mesmo sem vontade;
12- Suco de Clorofila:
Tome 1 copo de suco pela manhã e
antes de dormir:
Bater em centrífuga ou
liquidificador SEM ÁGUA: 1 maçã picada com casca e sem semente + 3 folhas de
couve ou outras hortaliças ricas em clorofila (agrião, rúcula, hortelã etc)
10 Dicas para desintoxicação
através de uma boa alimentação
1- Prefira alimentos naturais,
integrais, não industrializados e orgânicos (sem agrotóxicos)
Os cereais integrais, legumes,
verduras e frutas orgânicas além de ricos em nutrientes e fibras, não contêm
substâncias tóxicas como conservantes, agrotóxicos e fertilizantes químicos. Os
alimentos industrializados além de apresentarem substâncias químicas prejudiciais,
também perdem nutrientes e fibras pelo processo de industrialização, e porque o
solo onde são cultivados é empobrecido de minerais.
Os fertilizantes químicos e
agrotóxicos (herbicidas, inseticidas, fungicidas), são potencialmente
oncogênicos, teratogênicos e disruptores endócrinos (desequilibram as funções
hormonais).
Prefira carboidratos complexos como
pães, arroz e massa integrais, legumes, verduras e frutas, ricos em
antioxidantes, vitaminas, sais minerais, enzimas e fibras, que retardam o
envelhecimento e protegem dos radicais livres.
As fibras diminuem a fome, melhoram
prisão de ventre, desintoxicam as toxinas e auxiliam na assimilação de
vitaminas e minerais, principalmente o cálcio.
2- Evite cozinhar com óleos
industrializados
Os óleos industrializados
provenientes da soja, milho, girassol ou canola, são aquecidos durante sua
produção, tornando-se gorduras “TRANS”, que são prejudiciais à saúde.
A gordura hidrogenada presente em
quase todos os produtos industrializados para aumentar o prazo de validade, não
é ideal para o consumo humano, pois é produzida a partir de um óleo vegetal
aquecido, alterando sua estrutura molecular e consequentemente, sua função. As
margarinas também passam por esse processo para permanecerem em estado sólido à
temperatura ambiente. Esta gordura causa dislipidemia, obesidade e placas
ateromatosas.
As gorduras de boa qualidade podem
ser excelentes fontes de nutrientes, alimentos funcionais e desintoxicantes do
organismo. Opte pelos óleos vegetais naturais, não industrializados e prensados
sem calor ou processos químicos, mantendo suas propriedades naturais, como o
óleo de coco virgem, que é a primeira opção para cozinhar os alimentos e até
para eventuais frituras.
Outras boas fontes de gorduras
saudáveis são os peixes como sardinha, atum, truta, abacate, nozes, castanhas,
sementes de linhaça, abóbora, girassol. Prefira passar no pão, azeite, mel,
pastas de soja, tahine (creme de gergelim), manteiga (com moderação) e pastas
de soja.
3- Evite refrigerantes e bebidas
alcoólicas
Os refrigerantes possuem excesso de
açúcar e suas versões light possuem adoçantes artificiais prejudiciais à saúde.
Os edulcorantes artificiais, diferentemente dos carboidratos, NÃO estimulam os
peptídeos intestinais PYY e GLP-1, que são anorexígenos.
Ou seja, os adoçantes sinalizam
para o organismo que estará recebendo o carboidrato, que na ausência das
calorias, estimula os centros orexígenos hipotalâmicos, aumentando o apetite e
ganho de peso.
Além disso, muitos refrigerantes
contem ácidos que predispõe à osteopenia e acidificação do organismo, pela
mobilização de cálcio dos ossos e outros minerais para alcalinizar e equilibrar
o metabolismo.
Se utilizados durante as refeições,
os refrigerantes além de dificultarem a digestão por diluírem os sucos gástricos,
o gás dilata o estômago produzindo sensação desagradável. A temperatura gelada
do refrigerante também dificulta a digestão, sobretudo das gorduras.
Portanto, prefira sempre os sucos
de frutas naturais sem açúcar, chás, água e água de coco, distante do horário
das refeições.
Evite as bebidas alcoólicas, pois
engordam, prejudicam o fígado. Cada grama de álcool gera 9 Kcalorias (para
comparação, o açúcar gera 4 Kcalorias), sendo portanto um importante
contribuinte para o ganho de peso, que contribui para o acúmulo de gorduras no
fígado, que se sobrecarregará ainda mais com a desintoxicação do álcool.
4- Tome de 8 a 10 copos de água por
dia (um pouco mais no verão)
A água constitui mais de 60% de
nosso corpo. Cerca de dois litros de líquidos por dia, ou mais em climas
quentes, são fundamentais para manter o bom funcionamento do corpo.
Não espere sentir sede para tomar
água, pois quando isso ocorre é porque já estamos apresentando algum grau de
desidratação. O organismo bem hidratado além de facilitar todos os processos
biológicos, previne o ressecamento e envelhecimento precoce da pele, a
constipação, artroses, facilita a absorção nos nutrientes, distribuição dos
hormônios aos órgãos alvo, excreção dos resíduos celulares etc.
Devemos evitar o excesso de
líquidos durante as refeições, tomando quantidades moderadas de água várias
vezes ao dia, mantendo um recipiente com água em nosso ambiente de trabalho, automóvel,
fazendo exercícios etc.
Prefira água mineral de boa
procedência, que não tenha sido “tratada” com cloro ou flúor, que são
prejudiciais à saúde. Chás, água de coco e sucos de frutas preparados na hora,
sem adição de açúcar, são igualmente excelentes opções.
O fígado é o principal órgão de
desintoxicação, e seus substratos serão parcialmente eliminados através da
urina e suor. Portanto, suficiente quantidade de água é necessária para a
eliminação das substâncias produzidas pelo árduo trabalho do fígado, na
metabolização das toxinas. Do contrário, quando não tomamos água suficiente, e
principalmente se houver algum grau de constipação e/ou disbiose (alteração na
flora intestinal), poderá ocorrer sobrecarga e disfunção hepática.
5- Evite ao máximo o açúcar e os
produtos que o contém
O excesso de açúcar e carboidratos
simples (doces, pães, arroz e massas refinados) enfraquece o sistema
imunológico, contribui para a obesidade, resistência insulínica, dislipidemia,
diabetes, síndrome metabólica, câncer, inflamação crônica subclínica etc. O
elevado índice glicêmico desses alimentos mantém elevada a insulina predispondo
à resistência insulínica, que engatilha e perpetua todo o processo da síndrome
metabólica.
O excesso de alimentos com altos
índices glicêmicos, associado com sedentarismo, desequilíbrio hormonal e
estresse, com o consequente desequilíbrio do cortisol, constituem os pilares
das doenças degenerativas crônicas da atualidade.
6- Prefira proteínas de alto valor
biológico como peixes, frangos e ovos orgânicos (“caipiras”).
Evite carne vermelha, embutidos ou
frangos e ovos de granjas. Minha melhor recomendação é o vegetarianismo, pois
podemos obter as proteínas que necessitamos, de fontes vegetais sem qualquer
prejuízo à saúde, pelo contrário, com melhor saúde e energia.
As proteínas nos peixes, frangos e
ovos orgânicos (“caipiras”), laticínios (coalhada e queijos magros), e
castanhas são mais adequadas ao consumo humano.
Os ovos e os frangos que passam
pelo processo natural de desenvolvimento, sem receber produtos químicos para
acelerar o crescimento, antibióticos e rações artificiais, possuem mais
nutrientes e são mais saudáveis e saborosos.
A carne vermelha possui substâncias
tóxicas como nitratos, hormônios e antibióticos. Aumentam o colesterol, a homocisteína
(relacionada com infartos e derrames), e o risco de doenças cardiovasculares e
câncer.
Profissionais e instituições de
saúde de todo o mundo recomendam uma dieta balanceada baseada em proteínas de
boa qualidade combinada com legumes, verduras, frutas, cereais integrais,
castanhas e laticínios magros, que oferecem todos os nutrientes, fibras e
substâncias antioxidantes.
A combinação de um cereal integral
(ex: arros integral) e uma leguminosa (ex: feijão, ervilha, lentilha, grão de
bico), provê a quantidade de proteínas necessárias.
7- Consuma legumes, verduras e
frutas cruas em todas as refeições.
O alimento aquecido perde boa parte
das vitaminas e enzimas, portanto, é importante o consumo de legumes, verduras
e frutas “in natura”. Estes alimentos devem constituir 30% a 40% das refeições,
preferencialmente na forma de saladas, podendo também ser consumidos na forma
de sucos.
Quanto mais coloridas maior a
quantidade de bioflavonóides que são vitais para o funcionamento adequado do
fígado e de todas as funções do corpo. Esses alimentos além de serem
desintoxicantes e excelentes fontes de nutrientes, são também ricos em enzimas,
vitaminas, energia vital, minerais, antibióticos naturais, fibras, pré e
pró-bióticos etc, que também fortalecem o sistema imunológico.
As vitaminas presentes nos
alimentos são muito melhores assimiladas e possuem maior compatibilidade do que
as sintetizadas em laboratório.
8- Ômega 3 na prevenção da síndrome
metabólica e câncer
Os ácidos graxos essenciais
polinsaturados Ômega 3 e 6 são chamados de essenciais porque nosso organismo
não os produz, sendo necessário consumí-los. A maioria dos óleos vegetais
possuem predominantemente Ômega 6 (Ác. Linolêico – pró-inflamatório),
produzindo maior proporção deste em relação ao Ômega 3 (DHA e EPA –
anti-inflamatórios). Esse desequilíbrio tendendo para o lado inflamatório induz
à predominância da produção de citocinas inflamatórias que causam e perpetuam
quadros inflamatórios crônicos, que servirão de base para as doenças
degenerativas.
Para controlar esse processo é
fundamental promover o equilíbrio Ômega 3:6, aumentando a ingesta de alimentos
ricos em Ômega 3, como o óleo de peixe, peixes de água gelada e óleo de
sementes de linhaça. Esta última é uma excelente alternativa para quem não deseja
alimentar-se de peixes e derivados. A linhaça possui 57% de ômega 3 contra
apenas 16% de ômega 6.
Os óleos essenciais são componentes
fundamentais das membranas celulares e nucleares, e no caso de sua falta,
outras gorduras de menor valor biológico como gorduras hidrogenadas poderão
servir de estrutura de membrana, podendo prejudicar as funções celulares e dos
receptores.
Linhaça – Um dos melhores alimentos
funcionais
O óleo de peixe é uma excelente
fonte de ômega 3 na forma direta de DHA (Ácido Docosa-hexaenóico e EPA (Ácido
Eicosa-pentaenóico), porém possui dois inconvenientes que são a eructação com
sabor de peixe e a possível presença de metais pesados. Já o óleo de linhaça é
a maior fonte conhecida de Ácido Linolênico, que sofrerá conversão hepática para
DHA e EPA.
A linhaça é a semente do Linho ( Linum
usitatissimum), muito utilizada em culinária, sendo consumida com casca e dela
se extrai o óleo de linhaça, que é rico em ômega 3 e 6. A semente tem cerca de
39% de óleo em sua composição, seu óleo é um dos alimentos mais rico em ômega 3 da natureza (cerca de 57%) e contra apenas 16% de ômega 6.
A alta taxa de ômega 3 faz da
linhaça um alimento de caráter preventivo a saúde, sendo um importante agente
antioxidante e renovador celular. Os ácidos graxos combatem as obstruções nas artérias,
causadoras de doenças cardíacas. Até hoje, as fontes mais conhecidas de ômega 3 eram os peixes de águas profundas.
O consumo de ômega 3 na forma de óleo de peixe ou linhaça oferece as seguintes vantagens,
sobretudo na prevenção e tratamento da síndrome metabólica:
· diminuição do LDL e aumento do
HDL;
· diminuição da resistência à
insulina;
· inibição da produção de citocinas
inflamatórias como TNF-alfa e Interleucina-1;
· redução da pressão arterial e frequência cardíaca;
· ação antiagregante plaquetária;
· regulação do sistema
imunológico, prevenindo e tratando alergias, baixa imunidade e doenças autoimunes;
· regulação do ritmo intestinal, promovendo maior conforto, melhor
digestão, assimilação de nutrientes, melhora da pele, do humor;
· tratamento e prevenção do cólon
irritável e doença de Chron;
· melhora da qualidade das
membranas celulares e nucleares;
A associação da farinha de linhaça ao óleo de
peixe ou linhaça oferece as seguintes vantagens adicionais:
· ação hormonal protegendo contra câncer de mama, próstata e intestinos, pela
alteração da relação 2:16 OH estrona;
· ação antioxidante contra os
radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce e protegendo das doenças
crônicas;
· maior diminuição do LDL e aumento do HDL;
· maior diminuição da resistência à
insulina;
· maior regulação do sistema
imunológico, prevenindo e tratando alergias, baixa imunidade e doenças auto-imunes;
· maior regulação do ritmo
intestinal, promovendo maior conforto, melhora da digestão, maior assimilação
de nutrientes, melhora da pele, do humor;
· maior eficiência no tratamento e
prevenção do cólon irritável e doença de Chron;
· melhora das funções hepáticas;
· estímulo à produção de serotonina.
A linhaça é um alimento
funcional de características únicas, pois além de excelente fonte de ômega 3, é a maior
fonte conhecida de Lignanas, um tipo de fibra com propriedades especiais, além
de possuírem também flavonóides (substâncias antioxidantes) e proteínas.
As fibras chamadas lignanas ou SDG
(Secoisolariciresinol Diglucosideo) sofrem a ação das bactérias intestinais
transformando-se em enterolactonas que têm a ação de um tipo específico de
estrogênio, a 2-OH estrona, que protege mamas, útero e próstata contra a ação
do estrogênio potencialmente oncogênico, a16-OH estrona.
A linhaça pode ser utilizada como
semente, farinha triturada ou na forma de cápsulas de óleo, sendo que cada
apresentação tem características específicas.
O consumo na forma de sementes
íntegras é excelente para regular o ritmo intestinal, porém não será liberado o
ômega 3 e as lignanas. Na forma de farinha disponibiliza as lignanas e o ômega
3, mas deve
ser triturada e consumida imediatamente, do contrário, o contato com o ar
iniciará o processo oxidativo.
Já o óleo deve ser consumido
diariamente, que apesar de não possuir as lignanas, apresentará maior concentração
dos componentes DHA (Âcido docosaexaenóico) e EPA (Ácido Eicosapentaenóico).
Portanto, o ideal é consumir as três formas de apresentação das sementes de linhaça, diariamente.
9- Evite produtos com alumínio. Não utilize panelas de alumínio e desodorantes antitranspirantes.
O alumínio é um metal pesado
tóxico, com ação cancerígena. Todos os desodorantes anti-transpirantes possuem
alumínio. As panelas de alumínio são também fonte deste metal, que pode atuar
como estrogênio, nos receptores das mulheres e homens, aumentando o risco de
câncer de mama e de próstata.
10- Sugestões práticas para uma
boa alimentação
Uma boa alimentação deve ser de
fácil digestão, oferecer o máximo de nutrientes, evitar ganho de peso, azia,
gases ou qualquer desconforto digestivo.
Para isso observe as seguintes
orientações:
Mastigue bem os alimentos e coma com tranquilidade. Quando comemos assistindo
televisão ou discutindo assuntos que desviam nossa atenção do ato de
alimentar-se, além de comermos maior quantidade, produzimos substâncias
antagônicas às enzimas e sucos digestivos;
Evite ir ao supermercado com o
estômago vazio e com fome, porque tenderemos a comprar maior quantidade com
menor seletividade;
Coma uma refeição saudável em casa
antes de ir à um evento social, que provavelmente oferecerá alimentos de menor
qualidade;
Fracionar os alimentos em 5 ou 6
refeições diárias;
Varie o cardápio. Tenha 5 porções
diárias de frutas e saladas com cores variadas, o que significa que possuem
nutrientes variados;
Evite tomar líquidos durante as
refeições, para não diluir os sucos digestivos;
Pela manhã em jejum, massageie o abdômen em sentido
horário. Em seguida, beba um copo de água com o suco de 1/2 limão;
Prefira jantar três horas antes de
dormir;
Coma a salada antes dos outros
alimentos;
Observe as mensagens do organismo
percebendo os alimentos que isoladamente ou combinados, produzem sintomas
desagradáveis. Suspenda esse alimento por alguns dias e observe se os sintomas
desaparecem;
Evite o leite e laticínios
(sobretudo o leite UHT em caixas tetrapak). Substitua por sucos de frutas
naturais não adoçados, chás, e água de coco (evite leite de soja);
Evite os refrigerantes e sucos
artificiais. Substitua por sucos de frutas não adoçados, chás, água de coco e
água natural.
Evite os produtos feitos com
farinhas refinadas (pães brancos, bolos, massas etc). Substitua por suas
versões integrais, ou se houver intolerância ao glúten, por substitutos não
derivados do trigo;
Autor(a): Dr. Jorge Jamili
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